domingo, 13 de junho de 2010

PALMADA E EDUCAÇÃO

Educar não é coisa fácil. Pelo contrário, depende de vários fatores que podem influenciar as atitudes dos pais em alguns momentos.
Quando as crianças recebem limites desde bem pequenos, vão aprendendo a conviver com pequenas frustrações do dia-a-dia, o que as tornará mais tranqüilas à medida que crescem.
E os limites são estabelecidos pelos pais. Se corrigem com palavras, o limite serão as palavras; se corrigem com gritos, o limite serão os gritos; se corrigem com castigos, o limite serão os castigos; se corrigem com tapas, o limite serão os tapas. E que Deus os livre de corrigir com surras, chineladas, cintadas e pancadas, pois estes poderão causar efeito contrário, ou seja, falta de limite, além de gerar medo, angústia e até depressão. Poderão chegar a conseqüências mais sérias ao chegar à adolescência, como: planos de fugir de casa, uso de álcool ou drogas, além dos famosos jogos que trazem perigos à vida.
Nada como uma boa conversa olho no olho para corrigir os filhos, mostrando e informando-os dos seus erros, exigindo que tenham determinadas atitudes, sem deixá-los perceber a sua fragilidade, caso não obedeçam. E se não obedecerem que não fique por isso mesmo, mas que sejam penalizados por isso com a perda de um brinquedo predileto ou um direito – assistir seu desenho favorito, sair com os amigos e até mesmo comer uma coisa gostosa.
Um tom de voz mais autoritário também é uma ótima alternativa para impor limites. Sem gritar, mas com uma voz firme e forte, pode fazer colocações e não deixar as coisas passarem do jeito que eles querem.
Os pais devem estar seguros de suas decisões e, mesmo não estando em comum acordo, não devem discutir sobre o assunto na frente dos filhos. Deixe esses pequenos impasses para resolverem depois, longe dos mesmos.
Cuidado para não descarregar seu estresse, bem como sua raiva nos filhos, pois estes não têm culpa dos seus problemas. Seja cauteloso, pois quando os filhos desobedecem é comum nos sentirmos frustrados e essas frustrações podem nos levar a atitudes impensadas, grosseiras, ríspidas e que agridam a moral.
Além disso, os filhos aprendem através dos exemplos e falta de respeito gera falta de respeito, logo, os gritos e tapas os levarão a tratarem as pessoas da mesma forma.
Nada melhor do que um abraço de aconchego, carinhoso, que demonstra amor, afetividade e que lhes assegura confiança. Essas sim são atitudes que os tornará respeitosos e obedientes.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

BURNOUT

O termo Burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, aludindo que a pessoa com esse tipo de estresse desequilibra-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento hostil e nervoso.

A Síndrome de Burnout geralmente agrupa sentimentos de frustração. Seus principais identificadores são: cansaço físico e emocional, apatia e falta de efetivação do eu, desmotivação, insatisfação ocupacional, deterioração do rendimento, perda de responsabilidade. O significado de burnout (“queimando para fora”) é um revide ao estresse ocupacional crônico, não devendo ser confundido com o estresse, que é uma de suas causas. Quando se fala em burnout, três fatores parecem estar integrados: despersonalização caracterizando “não quero mais”, esgotamento emocional envolvendo “não posso mais” e baixa implicação subjetiva ao trabalho individualizando o “não se importar”. O conceito de Burnout surgiu nos Estados Unidos em meados dos anos 70, para dar explicação ao processo de desgaste aos cuidados e vigilância profissional nos trabalhadores de organizações.

FREUDENBERGER (1974), afirma que “o Burnout é resultado de esgotamento, decepção e perda de interesse pela atividade de trabalho que surge nas profissões que trabalham em contato direto com pessoas em prestação de serviço como conseqüência desse contato diário no seu trabalho”. O professor está em contato direto com os educandos, e muita energia é desprendida nesse relacionamento humano, porque ele trabalha as diferenças individuais, deixando-o fatigado, e muitas vezes sentindo que apesar de toda a sua disposição nas interações, o efeito de seu trabalho não é satisfatório. Quando o professor se depara com a falta de importância dada ao seu trabalho, ele entra num processo de defesa e escolhe inconscientemente por não mais se relacionar afetivamente com o seu fazer profissional. Mas como falar em educação sem envolver o afeto? Assim, esse educador já debilitado, sem expectativa e entusiasmo para mudar essa circunstância que lhe aborrece, entra em BURNOUT.

O profissional afetado pela síndrome, freqüentemente está doente, sofre de insônia, úlcera, dores de cabeça, e fadiga crônica. O vandalismo, os ataques a professores, as violências entre alunos, a situação precária das escolas, a falta de valorização do profissional da educação, baixo salário, não reconhecimento, resultam em condições degradantes do labor, fazendo com que o educador entre para o caminho mais inconveniente do esgotamento emocional. “Síndrome de Burnout”, doença profissional particularidade dos educadores afetados por toda essa realidade adversa, que se manifesta pela sensação de impotência diante da realidade habitual, laboral e pessoal, enraizando o nível de desestímulo e renúncia profissional.

Esse comportamento é explicado por FRANÇA E RODRIGUES (1997), como “conjunto de esforços que uma pessoa desenvolve para manejar ou lidar com as solicitações externas ou internas, que são avaliadas por ela como excessivas ou acima de suas possibilidades”.O "burnout" na verdade é uma tentativa do organismo de afastar a pessoa da coação, de despertar o mister de se meditar o conceito da própria vida, de parar para pensar. Porém, os profissionais que chegam ao "burnout", são pessoas muito responsáveis, perseverantes, estáveis, e eficazes . No entanto, por serem pessoas de alto nível profissional, cobram muito de si e acabam sendo perfeccionistas e intransigentes , e com essas atitudes não enxergam caminhos alternativos para o profissionalismo, entrando em estresse ocupacional, esgotamento emocional, despersonalização e baixa realização pessoal no trabalho que poderá acarretar doenças físicas, psicossomáticas, psíquicas (depressão), ou sociais (psicopatias).

CODO (1999) define a síndrome como “Síndrome da Desistência do Educador”. O ideal de trabalhar e vencer na vida, a ânsia por encontrar um lugar ao sol, é um projeto de vida que reflete a identificação do professor relacionado ao trabalho educativo, que se choca no confronto com a sociedade capitalista e ocasiona a doença. Pesquisas feitas, considerando 48% dos educadores, concluíram que praticamente a metade deles, sofre com algum sintoma do burnout , uma síndrome da desistência de quem ainda está licenciado temporariamente, de quem já abandonou a profissão e de quem ainda continua na profissão buscando minorar os danos do passado, a culpa, a decepção, a amargura e a angústia, em renovação profissional e pessoal, na esperança de reverter a situação na melhoria das interações e na afetividade. Tarefa difícil, mas não impossível.

Autora: Amelia Hamze
Profª FEB/CETEC e FISO

A SITUAÇÃO DO PROFESSOR BRASILEIRO


Manifestação de professores.
A educação brasileira atravessa uma crise, várias são as supostas causas que provocam essa crise, muitos acreditam que a baixa qualidade do ensino está ligada à deficiência do professor.

Frequentemente são divulgadas pesquisas de diferentes órgãos que emitem informações acerca da atuação do professor brasileiro, além disso, inúmeros informes, artigos, reportagens afirmam que a maioria dos professores não desempenha de forma eficiente o seu trabalho. No entanto, essas pesquisas não verificam os fatores que afetam a qualidade do trabalho do professor. Esse profissional, em geral, vive cansado diante de tantas atividades que a função requer; o excesso de tarefas ligadas à função de professor causa um esgotamento físico e intelectual. Comportamento resultante do sistema de ensino extremamente burocrático adotado no país. O importante é verificar o que causou essa transformação.

O professor brasileiro é cercado de um arsenal de burocracias, como: diários, planos de aula, fichas avaliativas, formulários, entre outros. Incluindo ainda a imensa quantidade de trabalho que o professor leva para casa, tais como: plano de aula, elaboração de atividades, provas, trabalhos, correções, testes, projetos etc. Esses não são os únicos agravantes, o professor tem que enfrentar o problema da indisciplina escolar difundida na maioria das escolas brasileiras, como excesso de conversa, bagunça, uso indevido de aparelhos eletrônicos que invadiram as escolas, isso, aliado ao baixo salário, praticado na maioria das vezes. A defasagem salarial não supre todo o trabalho realizado fora da escola, nos finais de semana e feriados.

Somado a tudo o que foi citado acima, o professor ainda se submete aos vários tipos de violências ocorridas na sala de aula, dentre as principais estão: violência verbal ou assédio moral (palavras ofensivas direcionadas ao professor no momento do intervalo), violência moral (diferenciações entre níveis de ensino e professores). Além de pressões exercidas por parte da coordenação por melhorias de notas, perseguições, fiscalização semelhante à vigilância nas salas. Enfim, esses são alguns dos motivos que levam o professor a entrar em tal condição. O conjunto de situações apresentadas exerce grande influência na qualidade de vida e no trabalho do docente.

Comumente, milhares de professores entram em depressão ou sofrem de doenças ligadas ao estresse. Em suma, a deficiência do professor existe, porém é preciso verificar o que provoca as limitações profissionais dos mesmos.
Por Eduardo de Freitas
Equipe Brasil Escola

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR

O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança. Através do brincar ela aprende, experimenta o mundo, possibilidades, relações sociais, elabora sua autonomia de ação, organiza emoções. Ás vezes os pais não tem conhecimento do valor da brincadeira para o seu filho. A idéia muitas vezes divulgada é a de que o brincar seja somente um entretenimento, como se não tivesse outras utilidades mais importantes.

Através do jogo, a criança compreende o mundo à sua volta, aprende regras, testa habilidades físicas, como correr, pular, aprende a ganhar e perder. O brincar desenvolve também a aprendizagem da linguagem e a habilidade motora. A brincadeira em grupo favorece alguns princípios como o compartilhar, a cooperação, a liderança, a competição, a obediência às regras. O jogo é uma forma da criança se expressar, já que é uma circunstância favorável para manifestar seus sentimentos e desprazeres. Assim, o brinquedo passa a ser a linguagem da criança.

Muitas vezes os pais não permitem que o filho passe por todas as etapas do seu desenvolvimento, e eles fazem isso quando tolhem as brincadeiras, exigem organização, por acharem que estão contribuindo para a maturidade da criança, quanto à aquisição de alguns comportamentos, como por exemplo, o de limpeza. A imposição de tarefas exaustivas, as incompatibilidades de horários da família são outros fatores que podem impedir as brincadeiras livres.

É de suma importância que a família tenha consciência das marcas que a sua postura de não disponibilizar flexibilidade para as brincadeiras pode deixar na criança. Além disto, vale lembrar também que é um direito garantido pela Constituição.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

A IMPORTÂNCIA DE LER E CONTAR HISTÓRIAS

A importância de ler e contar histórias
para as crianças

Contadores de histórias... quando ouvimos essa expressão quase sempre vamos lá atrás no tempo e nos recordamos de uma tia ou avó que nos contavam histórias antes de dormir. Infelizmente, contar histórias e, principalmente, se contar para o outro tem se tornado uma prática pouco comum ou quase inexistente. Perdemos o sentido mais primário que essa linguagem propicia: de agrupar pessoas, aproximar e compartilhar.

No corre-corre da vida, na linguagem industrial que algumas emissoras impõem, pouco tempo reservamos para simplesmente contar histórias para nossos filhos.
Esquecemos que, através das histórias, a criança cria seu próprio inventário moral, elabora questões que a angustiam e se sente alimentada.

Através de personagens que têm que vencer obstáculos, sair do âmbito familiar e conseguir sucesso no mundo externo, preparamos o pequeno ouvinte para vivenciar com mais segurança suas próprias derrotas e perdas.


sábado, 12 de junho de 2010

VISITA AO ECOMUSEU STA CRUZ RJ

PARA PROMOVER A CULTURA E DESPERTAR OS ALUNOS PARA A HISTÓRIA DO NOSSO BAIRRO. FOMOS AO CENTRO CULTURAL DE SANTA CRUZ, PARA APRENDER UM POUCO MAIS...